segunda-feira, julho 09, 2007

Purina. MKT de Guerrilha.


Nada mais incrível e curioso do que uma marca de produtos para cães e gatos com uma ação para aumentar as vendas.
Vale destacar o ponto criativo desta campanha desenvolvida pela McCann Erickson.

sexta-feira, julho 06, 2007

A Arte Da Empatia Encanta o Cliente.


Acredito que a arte da empatia, mais do que a simpatia, é o grande segredo de uma efetiva comunicação. Aliás, a comunicação não é o que se transmite ou o que se fala. A comunicação é o que chega ao ouvinte ou interlocutor; é o que é interpretado, é o estímulo que fica no outro, a partir do que dissemos ou fizemos.

Passos simples para facilitar uma efetiva comunicação com o seu cliente (atual e futuro):

- Cultive sempre a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro.
- Ouça com atenção. Pergunte para não haver dúvidas no entendimento do que foi transmitido.
- Evite interpretar. Normalmente interpretamos com base no nosso ponto de vista e não no ponto de vista do outro. Novamente é melhor perguntar do que interpretar errado.
- Ao falar com a pessoa, dê-lhe a devida atenção, olhe nos olhos, trate-a com distinção, respeito, simpatia, gentileza e consideração. Chame-a pelo nome, use pronomes de tratamento adequados.
- Procure ouvir mais e falar menos. Muitas vendas são perdidas e negócios são comprometidos por excesso de argumentação.
- Prepare-se para falar bem, com elegância, fluidez e naturalidade. Prepare também os representantes de sua empresa para falar.

Dicas para quem deseja se comunicar cada vez melhor:

- Tenha segurança ao falar. Confie em si mesmo, reforce sua auto-estima para ficar calmo e tranquilo em qualquer situação.
- Fale bem, com boa voz, boa dicção. Administre a velocidade da fala, faça pausas, adeque o volume ao ambiente e ao(s) interlocutor(es).
- Seja objetivo, desenvolva as idéias com clareza, com começo, meio e fim, use exemplos para fortalecer os seus argumentos.
- Faça gestos adequados, tome cuidado com as mãos, evitando uma excessiva gesticulação. Procure adequar a expressão facial ao conteúdo, tenha uma postura elegante e confiante.
- Adeque o vocabulário e a linguagem ao tipo de pessoa com quem estiver falando para falar na mesma “língua” do interlocutor. Isso exige flexibilidade e preparo.
- A aparência e elegância também contam pontos. Seja discreto ao vestir-se, zelando por uma impressão positiva, considerando um bom asseio corporal.
- Conheça e utilize regras de comportamento social para situações formais. Saiba como cumprimentar e apresentar pessoas, de quem e onde se deve ou não apertar as mãos, quando entregar cartões de visita etc. Além disso, saiba como comportar-se à mesa, manuseando talheres, taças, o que fazer e o que é proibido.
- Chame o seu cliente pelo nome. Aprenda e use uma técnica de memorização para se lembrar do nome e informações importantes do seu cliente. Nada há de mais precioso, no campo das relações, do que chamar a pessoa pelo seu nome, mostrando com isso, interesse e consideração.

quinta-feira, julho 05, 2007

Cuidado com as "Coqueluches". Invista na Tendência.


A “coqueluche” é uma onda no oceano e a tendência é a maré. A “coqueluche” é bastante alardeada e a tendência é muito pouco alardeada.
Como a “coqueluche”, a onda é bem visível, mas sobe e desce com muita rapidez. Como a tendência, a maré é quase invisível, mas a longo prao é bastante forte.
A “coqueluche” é um fenômeno de curta duração que talvez seja proveitoso, mas não dura o tempo suficiente para beneficiar bastante a empresa. Além disso, a empresa tende a se equipar como se a “coqueluche” fosse uma tendência. A conseqüência é, muitas vezes, ficar atrapalhada com excesso de funcionários e instalações e redes de distribuição dispendiosas.
Quando a “coqueluche” desaparece, é comum a empresa sofrer profundo choque financeiro. O que aconteceu à Atari é exemplo disso.
E veja como a Coleco Industries lidou com as Cabbage Patch Kids. Essas bonecas toscas chegaram ao mercado em 1983 e começaram a decolar. A estratégia da Coleco foi extrair das bonecas tudo o que podia. Centenas de objetos ligados à Cabbage Patch inundaram as lojas de brinquedo. Canetas, lápis, caixas de lápis-cera, jogos, roupas.
Dois anos depois, a Coleco acumulou vendas de US$776 milhões e lucros de US$83 milhões. Aí as Cabbage Patch Kids afundaram. Em 1988, a Coleco requereu sua autofalência.
A Coleco morreu, mas as bonecas ainda vivem. Adquiridas pela Hasbro em 1989, a venda das Cabbage Patch Kids está sendo tratada de maneira conservadora. Estão se saindo muito bem.
Eis aí o paradoxo. Ao enfrentar um negócio que está crescendo de forma rápida, com todas as características de “coqueluche”, a melhor coisa a fazer é refrear a “coqueluche”. Com isso é possível prolongar a “coqueluche”, transformando-a em tendência.
Isso acontece na indústria de brinquedos. Alguns proprietários de brinquedos muito cotados querem pôr o nome do brinquedo em tudo. O resultado é o brinquedo passar a ser enorme “coqueluche”, fadada a sair de moda. Quando todo o mundo tem uma tartaruga ninja, ninguém mais a quer.
A tartaruga ninja é um bom exemplo de “coqueluche” que logo sai de moda porque o dono do conceito ficou ganancioso, ativando a “coqueluche”, em vez de contê-la.
Por outro lado, a boneca Barbie transformou-se em tendência. Quando a Barbie foi inventada, anos atrás, a boneca nunca foi comercializada com empenho em outras áreas. Por isso, transformou-se em tendência duradoura no ramo de brinquedos.
Os artistas de variedades mais bem-sucedidos são os que controlam suas apresentações. Não se mostram demais. Não estão em todos os lugares. Não desgastam sua boa acolhida.
O empresário de Elvis Presley, coronel Parker, fez uma tentativa deliberada de restringir o número de apresentações do rei. Assim, toda apresentação de Elvis era um acontecimento de grande impacto. O próprio Elvis contribuiu para essa estratégia, abusando das drogas e comprometendo suas apresentações futuras. A mesma coisa aconteceu com Marilyn Monroe e James Dean.
Esqueça as “coqueluches”. E quando aparecerem, procure refreá-las. Em marketing, a única coisa digna de participação é uma tendência duradoura.

Referência Bibliográfica: AS 22 CONSAGRADAS LEIS DO MARKETING , Al Ries & Jack Trout

quarta-feira, julho 04, 2007

Um General De Marketing Deve Conhecer As Regras


Para agir bem em qualquer jogo, primeiramente você tem de apren¬der as regras ou princípios que o regem. Em segundo lugar, você tem de esquecê-las. Isto é, tem de aprender a jogar sem pensar nas regras.
Esta é a regra, quer o jogo seja xadrez, golfe ou guerra de marketing. Atalhos não adiantam. Você deve começar por aprender as regras e depois praticá-las o suficiente para esquecê-las.
Um bom jogador de tênis não pensa em como segurar a ra¬queta ou das diferentes maneiras que pode impulsionar a bola para valorizar um ponto enquanto está jogando. Ele se concentra em jogar melhor que o oponente.
Um futuro general de marketing deveria aprender primeira¬mente os princípios da guerra de marketing e depois esquecê-los quando estiver no jogo. Um bom general não deveria perguntar conscientemente: "Que tipo de guerra estamos combatendo? E que princípios deveríamos estar usando?"
Os bons generais devem conhecer as regras tão bem, a ponto de esquecê-las e concentrar-se nos oponentes. Assim como os há¬bitos, as regras são aprendidas para serem esquecidas.
Hoje, o problema com marketing não é apenas a falta de regras. O maior problema é a falha completa em compreender que, antes de mais nada, uma pessoa deveria ter regras.
Para entender o problema, o pessoal de marketing precisa começar a examinar sistematicamente a história do marketing e formular os princípios estratégicos que regem os resultados das batalhas empresariais. Hoje, nada é tão importante quanto a estra¬tégia.
A estratégia e a oportunidade são o Himalaia. Tudo o mais é Catskills.
Referência Bibliografica: Marketing de Guerra, Al Ries & Jack Trout.