terça-feira, novembro 28, 2006

Submarino e Americanas Juntos.

Os dois principais sites de comércio eletrônico do país, Americanas.com e Submarino, anunciaram nesta quinta-feira a fusão de suas operações.
Segundo comunicado enviado ao mercado pelas Lojas Americanas, a rede de varejo terá 53,25% do capital social total e votante da nova companhia formada a partir da fusão, que será chamada de B2W - Companhia Global de Varejo. Os acionistas do Submarino terão 46,75% da B2W.
As empresas não forneceram detalhes financeiros da operação.
A transação precisa ser aprovada pelos acionistas do Submarino e já o foi pelas Lojas Americanas, acionista controladora integral da Americanas.com. A expectativa é que o acordo seja aprovado até o final deste ano.
Antes da aprovação, os administradores do Submarino vão submeter uma proposta a seus acionistas de redução de capital e de distribuição de dividendos de até R$ 500 milhões. Após a conclusão do acordo, as Lojas Americanas farão um aumento de capital da Americanas.com de pelo menos R$ 175 milhões.
O Submarino, que estreou na Bovespa em março de 2005 e oferece desde CDs e livros a viagens e ingressos de cinema, mais que dobrou seu lucro líquido no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 17,5 milhões. A companhia registrou receita líquida de R$ 157 milhões e um total de 1,7 milhão de clientes nos três meses encerrados em setembro.
Em fevereiro, o Submarino aliou-se à financeira Cetelem, do grupo francês BNP Paribas, para distribuição de cartões de crédito a seus clientes.
A Americanas.com, surgida em 1999 e que oferece praticamente as mesmas categorias de produtos que o Submarino, incluindo imóveis, afirma possuir cerca de 6 milhões de clientes. O número inclui operações do canal de TV Shoptime, do grupo Lojas Americanas, que por sua vez tem cerca de 220 lojas no país.
Segundo a empresa de pesquisa e-bit, as vendas on-line no Brasil somaram nos primeiros seis meses do ano R$ 1,75 bilhão, aumento de 80% frente aos R$ 974 milhões registrados na primeira metade de 2005. O movimento superou previsão da e-bit, que estimava um faturamento de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é que o setor registre faturamento de R$ 4 bilhões em 2006.
De acordo com a Forrester Research, as vendas on-line de produtos no país atingiram R$ 2,8 bilhões em 2005 e deverão chegar a R$ 12,8 bilhões até 2010.
Números da possível fusão:

Fonte: Estadão

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