terça-feira, outubro 24, 2006

Tempestade Celebral.


Uma das coisas mais fascinantes no universo da publicidade é o chamado “brainstorn”. Para quem não sabe, é a atividade que reúne as pessoas numa sala para falarem livremente a respeito de um problema em busca de uma solução.
Durante um “brainstorn” não se deve haver censura. Qualquer idéia, por mais estúpida que seja, deve ser falada e avaliada como se fosse uma hipótese real para solucionar a questão. Na verdade não é bem assim. Quase sempre nos “brainstorms” quando são feitos com mais de duas ou três pessoas, resultam em nada. Ou numa idéia completamente modificada para agradar à maioria das partes.
O camelo é o resultado de um ”brainstorn” cujo objetivo era criar o cavalo.
O ser humano, e principalmente esta coisa parecida com o ser humano chamado publicitário está tão cheio de vaidades e de frustrações que é quase impossível aprovar uma idéia alheia sem impor o seu toque pessoal.
A verdade é que não existe uma ciência que ensine a ter idéias.
O maximo que admito é que podemos incentivar o nosso cérebro a ter um raciocínio mais livre. Ser criativo nada mais é que encontrar soluções inesperadas para os problemas de sempre.
O cérebro de um criativo tem que descansar carregando pedras. Lazer é ler, ir ao cinema, viajar para lugares onde as diferenças culturais possam ser vistas e mentalmente registrada.
E como diria meu Tio Olavo: “o meu cérebro é o meu segundo órgão favorito”.

Referência Bibliográfica: Edson. A publicidade segundo meu Tio Olavo.Lisboa,1996

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