sexta-feira, outubro 27, 2006

VT Erotica MTV.









Cuidado Ao Tratar As Pessoas.



Anuncio chocante foi veiculado no México.
Trata-se de uma campanha social bem forte, na qual esta impresso um escrito “atriz pornô”, sendo que a imagem estampada é de uma criança de aproximadamente 10 anos, para poder conscientizar a população.
Ao mesmo tempo que trata-se de um anúncio “chocante”, pode ser considerado uma “grande sacada”… a primeira impressão que o anúncio nos traz, é de ser uma campanha social (devido a foto da criança), mas após você ler o anúncio, você irá ficar um pouco quanto “encucado”.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Anões em Campanha.


A estratégia utilizada pelo anunciante Colégio Ruy Barbosa é diferente. Com o tema da campanha "seu curso na metade do tempo" anões foram contratados para distribuir o material de divulgação nos centros urbanos e ilustar o tema.

A Arte É Para Todos.




É Complicado Ser Simples.


Uma grande idéia é apresentada e o que mais choca a todos é como o conceito é simples. Como ninguém pensou nisso desta maneira até aquele dia. E mais. Toda grande idéia além de ser simples quando apresentada, continua simples para ser demonstrada, justificada, inclusive tecnicamente. Você não vai contar com o apoio das pessoas de imediato.
Por mais incrível que possa parecer, quando confrontadas com conceitos simples, mas baseados em uma abordagem fora dos padrões, as pessoas demoram muito mais a entender e a “comprar” sua idéia. As mentes conservadoras, que correm menos riscos e não enxergam outras possibilidades vão se sentir indignadas. Sentimentos de inveja costumam brotar em situações assim. E tudo o que você fez foi encontrar o que era preciso, que atendia às necessidades demandadas. Então qual é o benefício desta abordagem? Quando começarem a surgir os resultados da aplicação da idéia que você propôs. Os resultados é que fazem a diferença entre uma grande idéia apoiada com reservas e uma solução média aprovada pela média. Sem uma grande idéia nada se sustenta. Não por muito tempo.
E assim chegamos numa das grandes discussões do momento.
Existe mesmo uma crise de material criativo, original, em nosso meio?
Como ser original, em meio a tantos outros, com a mesma formação e informação, algumas vezes até mais que você? A grande verdade é que isso não conta em quase nada quando se trata de criatividade. O excesso de informação oculta o caminho para uma solução criativa, como folhas secas em uma trilha muita estreita. Diplomas viram papel de parede. Porque conhecimento adquirido apenas para acúmulo se torna como uma estante cheia de livros empoeirados que nunca vão ser lidos. Ser original é, antes de tudo, ser verdadeiro. Escrever, criar imagens em que você acredite que refletem o que realmente você pensa ser uma solução. O primeiro passo é este. Fazer o que você acredita e acreditar no que faz. Precisamos criar pontes(idéias que unam as pessoas), não muros (conceitos fechados em si).
Por: Ricardo Frugoli

terça-feira, outubro 24, 2006

Grandes Empresas, Grandes Marcas.




Tempestade Celebral.


Uma das coisas mais fascinantes no universo da publicidade é o chamado “brainstorn”. Para quem não sabe, é a atividade que reúne as pessoas numa sala para falarem livremente a respeito de um problema em busca de uma solução.
Durante um “brainstorn” não se deve haver censura. Qualquer idéia, por mais estúpida que seja, deve ser falada e avaliada como se fosse uma hipótese real para solucionar a questão. Na verdade não é bem assim. Quase sempre nos “brainstorms” quando são feitos com mais de duas ou três pessoas, resultam em nada. Ou numa idéia completamente modificada para agradar à maioria das partes.
O camelo é o resultado de um ”brainstorn” cujo objetivo era criar o cavalo.
O ser humano, e principalmente esta coisa parecida com o ser humano chamado publicitário está tão cheio de vaidades e de frustrações que é quase impossível aprovar uma idéia alheia sem impor o seu toque pessoal.
A verdade é que não existe uma ciência que ensine a ter idéias.
O maximo que admito é que podemos incentivar o nosso cérebro a ter um raciocínio mais livre. Ser criativo nada mais é que encontrar soluções inesperadas para os problemas de sempre.
O cérebro de um criativo tem que descansar carregando pedras. Lazer é ler, ir ao cinema, viajar para lugares onde as diferenças culturais possam ser vistas e mentalmente registrada.
E como diria meu Tio Olavo: “o meu cérebro é o meu segundo órgão favorito”.

Referência Bibliográfica: Edson. A publicidade segundo meu Tio Olavo.Lisboa,1996

Pare de Fumar.


Para chamar a atenção da população sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a agência Full Jazz resolveu aproveitar de alguns postes na cidade de São Paulo, colocando assim um “cigarrão gigante”, advertendo sobre o mal que o cigarro faz a saude. Sucinto e criativo.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Viaje Sem Sair De Casa.





Este vt"30 é da promoção do anunciante Jornal Agora. Vale a pena assistir, além de criativo retrata o dia-a-dia de muitos casais, principalmente daqueles homens que sabem tudo...

MC Donald nas Alturas.


Enviado por Thiago Faria, estudante de publicidade e propaganda.

Os Produtos Estão Se Desmaterializando.



Uma coisa é certa. Vivemos, hoje, a eterna busca pelo prazer. Temos procurado superar a ganância materialista, adotando um estilo de vida mais light, baseado no consumo responsável. Sabemos que, se formos apegados demais à matéria, sofreremos.Também não queremos abrir mão da sensação que uma boa compra nos trás. Chegamos juntos à conclusão, então, de que a virtude está no meio (e é difícil acreditar como demoramos a perceber algo tão básico). Constatamos, assim, estarrecidos, que não há como sermos descolados, modernos, convivendo com um monte de quinquilharias, com produtos que provavelmente nunca iremos usar. E, então, o resultado é que estamos mais seletivos, temos estabelecido critérios para o consumo. Quem nunca se flagrou pensando: o que este produto é capaz de me oferecer, que eu já não tenha? E é aí, neste momento de questionamento, que o marketing, uma poderosa combinação de arte e estratégia, propõe a solução para o enigma: é possível oferecer experiências agradáveis e até mesmo inesquecíveis, aos consumidores. E isso vai muito além das características físicas ou funcionais dos produtos, que hoje são praticamente iguais, em todo o mercado.
Esse assunto pode parecer complicado, mas na verdade não é. Já reparou como hoje em dia uma boa parte das pessoas passa quase o dia inteiro com um fonezinho de mp3player no ouvido? Isso demonstra que ouvir música deixou de ser colocar o “disco na vitrola” e passou a significar a possibilidade de vivenciar experiências sensoriais. O disco ou CD, o produto palpável, sumiu. E os novos consumidores (excluindo-se aí a tribo dos saudosistas) não fazem a menor questão dele, porque não estão mais simplesmente ouvindo música, estão vivenciando um processo dinâmico de construção de suas vidas, podendo escolher, inclusive, a trilha sonora.
Pensando nisso, começa a fazer sentido o fato de a gigante Coca-Cola ter adotado, mundialmente, o slogan “Viva o lado Coca-Cola da vida”. O objetivo da empresa passa a não ser mais ressaltar que o refrigerante é refrescante, gostoso ou dá status. O que a empresa quer é inspirar os consumidores a terem “uma atitude positiva em relação à vida e a se abrirem para novos horizontes e possibilidades, tornando o seu mundo melhor e mais feliz”, de acordo com Marisol Angelini, vice-presidente de marketing da empresa no Brasil. Em síntese, a Coca-Cola, símbolo máximo do consumo de massa, ganhou um espírito capaz de transmitir a seguinte mensagem aos consumidores: preocupe-se menos e divirta-se mais. O que essa mudança estratégica representa, em resumo, é que, no contexto atual, é muito mais valioso mostrar para o consumidor que “o seu produto pode tornar a vida dele melhor” do que simplesmente afirmar para ele que “o seu produto é o melhor do mercado”.

Enviado por Fernanda Motta publicitária, mestre em marketing e coordenadora do Curso de Comunicação da Faculdade Promove.

domingo, outubro 22, 2006

Beijo sem Vick Vaporoub







Eu adoro este vt. Primeiramente porque a ideia é simples e inteligente. Em segundo lugar porque tenho uma mania incrivel de ter necessidade de usar vick vaporoub todos os dias antes de dormir. É realmente amor a este produto...

Lula de Novo Com A Força do Povo?!


Pessoal, em época de segundo turno das eleições claro que não podia faltar uma peça da campanha política do atual presidente.
Observe e deixe aqui o seu comentário, quero saber sua opinião.

Enviado e fotografado pelo estudante de publicidade e propaganda Thiago Faria. Veja seu blog nos links quentes (mid7).

IPod no Trem.


Galera, olha que legal este envelopamento de trem. O anunciante é o ilustrissimo mp3 IPOD. Fenomeno de venda no exterior e produto que desperta desejo em muitos, ele é hoje sinonimo de status. Seu grande diferencial são os fones brancos. As peças publicitárias das campanhas são sempre leves e simples com sombras que se movimentam ao som da musica emitida pelo mp3. É muito legal.
Num proximo post vou colocar videos de comerciais do IPOD,ok?!

Como se Comportar na Frente de um Revisor que Acha Você um Analfabeto.


O importante é não perder a pose de lenda viva da criação. O revisor estar dizendo que o seu texto tem 5 “vocês”em 4 linhas? Pergunte se ele já ouviu falar em ênfase”.
Se a acusação for mais grave, como, por exemplo, um erro grosseiro de concordância, diga que você estava apenas querendo criar uma identificação do produto com as massas.
Em geral, os revisores podem criar situações constrangedoras pra você nas seguintes áreas da língua portuguesa: ortografia, pontuação, sintaxe, morfologia, concordância, estilo e, as vezes, na lógica. Em qualquer dessas circunstancias diga que foi proposital e que você não importa em mudar.
Brincadeiras a parte, lembre-se que todos esperam que um redator domine seu instrumento de trabalho.
É impressionante. O redator se apega a um texto como se fosse seu filho. O melhor conselho que a gente pode dar é: não se envolva emocionalmente com o job. Depois desse texto virá outro, depois deste cliente também vira outro. É só propaganda, gente.
Além do mais, quem está mexendo tem la suas razões. Não importa se é cliente, o atendimento ou o diretor de criação: saber negociar é um dos atributos da profissão. Negocie sempre.

Referência Bibliográfica: Manual da redação publicitária. Março,2002.

Conceitos e Assinaturas. Baita Responsa.


Criar a assinatura ou conceito de uma marca é uma das tarefas de maior responsabilidade de um redator. Já pensou ter que criar um slogan para uma marca de cachaça melhor que 51? Ou a assinatura de uma palha de aço melhor que Brombril? Indiscutivelmente, a tarefa não é moleza. Um bom slogan deve traduzir a verdade que está por trás de uma marca. Deve ser objetivo e fácil de compreender. Deve ser memorável. E deve ser curto, com no maximo 6 ou 7 palavras. E isso não é uma regrinha, é uma necessidade: acontece que a maioria das emissoras de TV aceita vinhetas de patrocínio com no maximo 8 palavras, contando artigos, cnjunções, preposições e o próprio nome do produto.

Vamos relembrar alguns bons slogans:

Não é assim uma Brastemp.
O sol na medida certa Sundown.
Lençóis Artex. O melhor programa a dois.
O jornal que mais se compra e que nunca se vende. (Folha de São Paulo)
Liderança absoluta em segundo lugar (SBT)
Valisère. Roupa para não dormir.
Rede Minas. A alternativa de quem pensa.
Quando você passa, ate o vento assovia. (Cia. Marítima)
Viver sem fronteiras. (TIM)
Danoninho vale por um bifinho/ Sua dose diária de saúde.
A historia do mundo em prestações semanais. (Newsweek)
O que os ricos dão para os milionários. (Whysky Royal Salute)
Você conhece. Você confia. (Volkswagen)

O Lado Oculto da Cor.


Não se brinca com a cor na publicidade. A cor é a primeira coisa a chegar no inconsciente do consumidor. Ela tem uma ação estimulante sobre os indivíduos e eficiência em reter a sua atenção.
Quando bem escolhidas e harmonizadas, as cores tornam mais aprazível, mais bela e, portando, mais atrativa a peça publicitária. E, com isso, prendem mais a vista do leitor no anuncio e dão prestigio à coisa anunciada.
Segundo Hepner existem diferentes associações de idéias ou estados de espírito provocados pelas cores.

VERMELHO: fogo, calor, excitação, força
ROSA: suavidade, frescor, fragrância
LARANJA: calor, ação, força, sabor
MARRON: riqueza, solidez, luxuria, desenvoltura
AMARELO: claridade, espontaneidade, esportividade, desenvoltura
AZUL-MARINHO: frio, formalismo, meditação
AZUL-CLARO: frescor, fragilidade, juventude
VERDE-ESCURO: doentio, barato
VERDE-CLARO: refrescante, novo, arejado
PURPURA: realeza, imponência, opulência
CINZA: maciez, docilidade, cautela
BRANCO: pureza, limpeza, castidade
PRETO: força, mistério, suspense, frieza

Referência: Armando.Propaganda:teoria,técnica e prática. São Paulo: Pioneira,1989

quinta-feira, outubro 19, 2006

Abaixo a Exclamação na Propaganda.


Eu particularmente sou contra o uso da exclamação na maioria dos textos na publicidade. Em minha agência anuncio com exclamação, quase nunca é apresentado para o cliente. Particularmente acho que a exclamação tira um pouco da firmeza da frase, resumindo, a deixa frouxa.
Encontrei entre algumas pesquisas um artigo que fala justamente sobre como a exclamação saiu de moda.


O ponto de exclamação fez muito sucesso nas décadas de 1930 a 1960. Naquele período, nem mesmo a propaganda, na qual a busca pela modernidade é sempre maior, escapava. Eram poucos os textos que não apareciam recheados deste potinho infame.
Hoje ele está fora de moda, perdeu o charme. Os grandes redatores não o usam, salvo em situações muito especiais, talvez por terem descoberto que existem outras maneiras de valorizar uma mensagem.
O uso deste sinal é sintomático. Ele aponta claramente para a fraqueza do texto. Na frase em que nada é original, ele exerce exatamente a função de muleta de uma informação que não se sustenta pela consistência das palavras, pela novidade da mensagem, algo parecido com o ato de explicar uma piada sem graça em que simplesmente damos uma risada amarela.
Todos sabem:os que não é bem isso que esperamos como reação do leitor. Como disse a professora Vilma Schatzer, “escrever bem é ser original, mesmo quando o que se diz é apenas o óbvio”. É assim, e não de ouro jeito, que se provoca o interesse e o prazer pela leitura.

Referência bibliográfica: Criatividade e redação: o que é, como se faz. São Paulo:Loyola,2000.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Charge Quentíssima

Banco de Imagem: produção e exclusividade.


Os bancos de imagens brasileiros ou multinacionais podem ser uma opção mais barata – e certamente mais pratica e rápida que a produção de uma foto.
Aqui vão dicas de alguns bancos de imagens:

www.agbphoto.com.br
AGB Photo Library 0800 7030055

www.gettimages.com
Getty Images 11 3167 6877

www.grupokeystone.com.br
Grupo Keystone 11 32665422

www.levendula.com.br
Levendula 0800 7017267

www.opcaobrasil.com.br
Opção Brasil 21 2556 38 47

www.sambaphoto.com.br
Samba Photo 11 3846 1017

Profissão Caça-Tendências


Apesar de esta ser uma tendência irreversível, a maioria das empresas parece não percebê-la, ou não sabe nem por onde começar. Aí entra de novo o marketing. É interessante observar, então, o caso da África, uma das maiores agências de propaganda do país, que atende clientes como Vivo, Brahma, Nívea e Itaú. Ela acaba de criar um cargo inusitado para encarar este desafio de mercado, que consiste em uma espécie de “caça-tendências”. Resumindo, um profissional da agência vai percorrer diferentes lugares, povos e culturas, em diferentes pontos do mundo, buscando tendências de consumo e formas de propor novas experiências aos clientes. O objetivo é ajudar a agência a pensar “além da propaganda”, com a mente aberta para novos produtos, novos formatos de comunicação, ações de merchandising diferenciadas e estratégias inovadoras em pontos de venda.

Referência: Case África. Enviado por Fernanda Motta publicitária, mestre em marketing e coordenadora do Curso de Comunicação da Faculdade Promove.

domingo, outubro 15, 2006

Tudo se aproveita na publicidade.


Na publicidade se aproveita tudo. Claro, que não podia faltar uma brecha para algum criativo se aproveitar do fenomenal deslize da Cicarreli.

Fotografia: Linguagem Visual.


Documental: A fotografia como documento histórico possibilita o conhecimento de cenas passadas, empregando-as como instrumentos de pesquisa e interpretação da vida histórica.

Vernacular: Este tipo de fotografia refere-se ao que é própria de um país a que pertence ou da região em que está, seja nacional, regional ou mesmo tribal. Neste aspecto estão inseridas as identidades culturais, as tradições e costumes de um determinado agrupamento humano.

Topográfico: (topos=lugar, grafia=escrita) é descrição de uma localidade com seus acidentes geográficos. Refere-se também s descrição anatômica de qualquer parte do corpo humano como as informações visuais sobre as formas e texturas.

Artístico: Assim como a pintura, a gravura o desenho, a escultura e a arquitetura, a fotografia também é um meio de expressão artística onde suas técnicas, tanto físicas (ótica) como químicas (processamento), possibilitam variadas manipulações da imagem fotográfica. Sempre expressa tendências estilísticas desde o surgimento ate a atualidade.

Trecho extraido da palestra de Mario Sousa.

Pessoas Normais Lêem Matérias


Ao contrário de você, as pessoas normais não compram jornal e revista para olhar anúncios. Compram para ler matérias. O objetivo de todo anuncio é vencer essa barreira e chamar a atenção do leitor. Para isso, utilizam-se algumas armas.
Abaixo vou citar os principais tipos de anúncios para que quando você pegar um jornal ou revista, além de ler todos os anúncios, ainda possa ir mais além e tentar classificá-los.
•Com título
•Visuais
•Com texto
•Que utilizam o meio revista
•De oportunidade
•Filantrópicos

Obs: num próximo post vou explicar melhor cada um deles.

O Fenômeno Ser Publicitário.

Ate quem não trabalha com propaganda sabe que Washington Olivetto é da W/Brasil?
Mas você acredita que tem estudante de comunicação, no ultimo ano da faculdade, quase um profissional formado, que desconhece isso e outras coisas básicas sobre o nosso negocio? Isso é o resultado de um fenômeno recente: a explosão de estudantes de comunicação. Virou moda fazer propaganda. Todo mundo quer ser publicitário ou marqueteiro hoje em dia. Gente com talento, gente sem talento e para-quedistas em geral pensam: “Não tenho jeito pra nada? Vou fazer publicidade.” Atualmente é o curso mais disputado em varias faculdades. O numero de faculdades de propaganda também multiplicou: existem mais de 300 no pais, formando cerca de 16 mil profissionais todos os anos. A razão por esta corrida é a glamourização da área. Em parte pelo charme de um negocio que aparentemente une dinheiro e arte. E pelo “efeito Silvio de Abreu”: novelas da Globo mostrando agencias utópicas, com publicitários com os pés em cima da mesa bolando comerciais e escolhendo belas modelos. Isso é falso É desinformação grave. O dia a dia da profissão é duro, cansativo. Uma rotina com noites e fins de semana virados. É comum fazermos dezenas (às vezes centenas) de opções para o mesmo anuncio.
Tempo? Quem tem?

Aspirina. Bronze em Cannes.


Só anuncio com imagem ganha leão em Cannes?
Não. Este aqui ganhou bronze.

Havaianas Politizadas.


A UMP, um partido político francês, distribuiu um chinelo especial para os seus afiliados usarem durante as férias de verão. As iniciais do partido ficavam na sola e deixavam a sua marca pelas areias.
Só não dá para usar em Paris, se não periga deixar a marca do partido nos milhões de dejetos caninos que ocupam as calçadas. Aí não pegaria bem.

Cultura de Marca.


O esforço da publicidade na construção da imagem da marca na mente dos consumidores está presente em uma serie de suportes físicos e mídias diversas. Isso vai criando o que podemos chamar de “cultura de marca”. Estar exposto à marca estabelece um contato entre a marca e o consumidor. Quanto mais exposto à marca o consumidor estiver, mais ele formará conceitos positivos em relação a ela. Faith Popcorn, autora do “Relatório Popcorn”e do mais recente “Publico Alvo: Mulher”, fala sobre o caso em que a mãe utiliza determinada marca e a filha é exposta a ela desde a infância. Provavelmente a filha adotará aquela marca na vida adulta.
Uma marca de chocolate será avaliada quando a pessoa receber as informações e os estímulos provocados pela comunicação do produto, através das mídias. A promessa da publicidade será cumprida no momento em que a pessoa se deparar com o produto no supermercado, ou seja, no momento em que visualizar o design da embalagem. A empatia estará gerada e a compra daquela marca/produto pode ser efetivar.
A comunicação publicitária e o design da marca se tornam componentes fundamentais para construir marcas. Não podemos dissociar uma coisa da outra. A consistência e a efetivação desses componentes irão ajudar a marca a se efetivar na mente dos consumidores.
Isso implica esforço constante na preservação da integridade gráfica da marca para que ela esteja corretamente representada com as cores, dimensões, tipos de letras e fundos estabelecidos num projeto de design, seja uma peça publicitária, seja numa peça promocional ou num poste de rua, evitando assim distorções errônea por parte dos consumidores.
Muitas vezes, não é dada muita importância aos aspectos estéticos da marca. Quando se atenta para esse detalhe, a tendência é achar que isso é apenas uma preocupação que as grandes corporações devem ter, sendo que na verdade, qualquer empresa deve se preocupar com a apresentação da sua marca, pois todas as mídias e suportes onde a marca estiver presente são importantes para intensificar a experiência de marca, provocando a geração positiva de sua lembrança e seus valores.

Fonte: Design Gráfico. Ano 11 no 90.

Um Ovo Frito Feliz


...galera, nesta máteria vale deixar seu comentário.

A abertura da economia brasileira ampliou a variedade de produtos à disposição dos consumidores no pais. Mercados em que só havia uma ou duas marcas concorrendo foram explodidos em dezenas de nichos, com dezenas de empresas brigando para tender a especificidade de cada publico. Varias comodities viraram marcas. Alguns produtos, de tão focados, chegaram a soar esquisito. Quer um exemplo? Ovos de galinha.

Ovo sempre foi uma comodity por excelência. Hoje, há quantidade assombrosa de marcas e tipos de ovos diferentes em qualquer supermercado: ovo caipira, ovo com Omega-3, ovo com baixo teor de colesterol, ovo de galinha vermelha francesa (para os emergentes, talvez) e ate produzido por galinhas “felizes e contentes”.
Não é piada. A agropecuária Yamaguishi, de Jaguariúna, no interior paulista, vende “ovos da felicidade”. A embalagem, com 6 ovos, traz a seguinte declaração de princípios: “as galinhas e galos Yamaguishi crescem em aviários bem ventilados que possuem teto solar por onde entram raios solares o ano todo. São alimentadas com ração natural balanceada e bastante capim verde. São muito felizes e contentes.”
O que se abstrai disto é a evidencia de que já há no pais um mercado sofisticado o suficiente para que alguns consumidores decidam sua compra de ovos a partir da promessa de que foram postos por galinhas felizes.
A mensagem dos ovos Yamaguishi se dirige a este novo consumidor, a essas pessoas com potencial para se sensibilizar com o modo como nossas galinhas vivem. Viajam e põem seus ovos.
Se isso vem acontecendo com muita gente, o seu Yamaguishi deve estar tão feliz e contente quanto as suas galinhas.

A Coisa.


A coisa não é fácil. Quando um publicitário morre, são preciso dois caixões. Um para o corpo do defunto, outro para o ego dele.
A coisa é difícil. Segundo estudo da ONU, a publicidade é segunda profissão do mudo em termos de suicídio. E a primeira em numero de alcoólicos e ataques cardíacos.
A coisa tem limites “A criatividade publicitária é a imaginação com paredes”, na opinião do publicitário brasileiro Nilzan Guanaes.
A coisa é uma paixão. Atendendo o pedido para descrever o porquê de ser publicitário, o realizados inglês Tony Kaye não pensou duas vezes: cortou uma lamina a própria mão e imprimiu com seu sangue a resposta.
A coisa não é pacifica: segundo eu mesma (Nayane Azeredo) estamos geralmente com preguiça e confusos, porque na maioria das vezes estamos sobrecarregados de serviço. Sempre acho que não daremos conta, mais ai é só respirar fundo que a clareza mental volta e a grande estratégia surgue.
A coisa é lucratva: o que diferencia os produtos basicamente iguais que a industria produz são..........as boas idéias, expressas em marketing criativo, em publicidade criativa.
A coisa é impossível de definir.

Referência bibliográfica: ATHAYDE, Edson. A publicidade segundo meu Tio Olavo.Lisboa.

A inspiração é um cachorro preto. Um dobermann bem aí atrás de você.


.....Trecho em homenagem ao Prof. Franja e escrito por HenfilPor Henfil.

“O que significa o cachorro preto? É à urgência, é a necessidade concreta, o prazo estourando. É aquele negocio assim: você esta doente, com o joelho arrebentando, mas vem um cachorro preto, um dobermann, atrás você. E ai você corre e, se preciso, ate pula n’agua sem saber nadar. A urgência, a necessidade, é a mãe da criação.
Com isso eu acabei mostrando que só se cria em alta tensão.”

Claro né gente, que ai estamos falando do processo criativo (inspiração). Mais para esta criação sob pressão funcionar você deve buscar sempre informação, conhecer bem como desenvolver estratégias e o publico alvo do seu cliente. Na criação é necessário um direcionamento geralmente dado pelo planejamento da campanha, onde temos o problema do cliente e uma possível solução. Criação demanda muita responsabilidade. Portanto cuidado com o dobermann atrás de você, flw?!

Publicitário tem desculpa pra tudo.

Ao Futuro Publicitário

Quantas vezes você já ouvi a ladainha da propaganda que reza, entre outras grandes inverdades, que o publicitário é o sujeito que “faz”anúncios, o cara da criação? E mais: o blábláblá da propaganda quer que você acredite piamente que só existe o pessoal de criação da PDZ, da W/Brasil ou, quem sabe, de alguma outra agencia que possa estar em evidência no momento.
Se bobear, você será induzido a acreditar que o publicitário é aquele bom vivant que passa seus dias (in) úteis entre gente divertida e festas idem. Existem, de fato, alguns privilegiados que vivem mais ou menos assim, talvez um ou outro dono de agencia e mais uma meia dúzia de deslumbrados sem maiores perspectivas de futuro profissional.
Só que a maioria dos publicitários trabalha duro, sem dia nem hora para estar a disposição do cliente; uma maioria que não aparece nas colunas das publicações do ramo; uma esmagadora maioria dividida em um sem-numero de funções publicitárias tão divertida, gratificante e envolvente quanto a própria criação.
Muitos alunos quando descobrem o que há por trás de áreas como mídia, atendimento, planejamento, produção gráfica, produção eletrônica, etc., ficam simplesmente fascinados.
O chato desta historia é que o mercado publicitário por ato ou omissão, estimula uma idéia não verdadeira sobre as possibilidades profissionais dos futuros publicitários. Só se divulga o oba-oba. Profissionais, faculdades e imprensa especializada dão tamanha importância aos feitos dos caras da criação, que fica sempre aquela impressão de que o negocio da Propaganda é uma espécie de Olimpo onde só cabem alguns poucos deuses.
Grande bobagem. Há, hoje, no Brasil, cerca de 80 mil estudantes de comunicação, com espaço de trabalho em agencias, anunciantes, rádios, tvs de sinal aberto e por assinatura, jornais, revistas e fornecedores dos mais variados em todo o pais.
Também a medida que os anunciantes compreendem que investimento em comunicação é tão importante quanto a aquisição de um novo maquinário ou equivalente, mais e mais o mercado publicitário se abrirá para você, futuro publicitário, como o expert que irá gerenciar esses investimentos e o relacionamento da empresa com a agência e seu mercado especifico.
Você ainda acredita que só da para trabalhar na criação de grandes agências? Você ainda acha que só existem os departamentos de criação da W/Brasil e da PDZ?
Como qualquer marcado de trabalho, o da propaganda tem seus defeitos e virtudes, mas também tem espaço suficiente para quem sabe o que quer e se esforça em ser bom no que faz.
Mãos a obra e sucesso!